terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Decaimento Atômico (;


Decaimento Atômico
Reações que provocam modificações na estrutura nuclear são reações nucleares. Átomos que se encontram instáveis a nível nuclear e na busca de estabilidade acabam por emitir partículas ou ondas eletromagnéticas são radioativos; as reações que ocorrem no núcleo de elementos radioativos são reações de decaimento. Quando ocorrem naturalmente, as radiações emitidas são: alfa, beta e gama.
No decaimento alfa, ocorre a emissão de uma partícula que tem estrutura formada por dois prótons e dois nêutrons. Um emissor alfa é o urânio, que possui massa atômica 238 e número atômico 92.Na equação de decaimento alfa, um átomo pai (P) transmuta em um átomo filho (F) mais radiação alfa (He). A partícula alfa é um núcleo de hélio, pois sua estrutura é composta por 2 prótons. No decaimento beta ocorre a emissão de uma partícula que pode ser um elétron ou um pósitron. Um emissor beta (elétron) é o fósforo que possui massa atômica 32 e número atômico 15.
Na equação de decaimento beta (pósitron), um átomo pai (P) transmuta para um átomo filho (F) mais radiação beta (e = pósitron e um neutrino (ν). A condição para que um pósitron seja ejetado do núcleo, sendo o decaimento beta uma reação nuclear, é que ocorra decaimento de um próton em nêutron + pósitron + neutrino. No decaimento gama ocorre a emissão de ondas eletromagnéticas. Um emissor gama é o gálio, que possui massa atômica 67 e número atômico 31.
Na equação de decaimento gama, um átomo pai transmuta em um átomo filho mais radiação gama. A radiação gama é uma onda eletromagnética.
Pra vocês verem isso melhor.. está aqui :D
Desintegração α (alfa)
Na altura em que foi descoberta a emissão do rádio 226 (1898), por Marie Curie e Pierre Curie, chamou-se ao fenómeno radioactividade α ou emissão α.
Às partículas emitidas deu-se o nome de partículas α apenas por ser a primeira letra do alfabeto grego.
Posteriormente, verificou-se que essas partículas eram um núcleo de hélio, formado por 2 protóns e 2 nêutrons. As partículas α emitidas apresentam energias bem definidas e podem ser utilizadas para caracterizar o núcleo de onde provêm.

Desintegração β − (beta menos)
A partícula β − é um electrão emitido pelo núcleo do átomo. O eletron é originário de uma transformação de um dos Nêutrons num protón, um eletron e um antineutrino. O eletron e o antineutrino abandonam o núcleo, chamando-se a esse processo emissão beta. O núcleo resultante apresenta portanto um nêutron a menos e um protón a mais.
O símbolo representa o antineutrino que é uma partícula neutra, com massa quase nula, de spin , que interage fracamente com a matéria. Esta partícula é emitida pelo núcleo juntamente com o electrão.

Desintegração β + (beta mais)
Um núcleo que seja instável por ter um excesso de protón tende a que um protón se converta num Nêutron, que fica no núcleo , sendo emitidos um positrón e um neutrino.
Chama-se partícula β + a esse eletron positivo emitido pelo núcleo. É de realçar que as partículas β + , na parte final do seu percurso, quando a velocidade já é diminuta, combinam-se com um eletron livre, convertendo-se em radiação electromagnética.
Desintegração γ (gama)
A emissão gama (γ) resulta de uma libertação de energia em excesso pelo núcleo de um átomo sob a forma de radiação electromagnética.
O decaimento gama poderá estar associado a outros decaimentos como o α ou o β se os nuclídeos descendentes estiverem num estado excitado.
Os fotões γ têm uma energia muito superior aos da luz visível e, regra geral, também aos do raios X, sendo portanto mais penetrantes.

Mas galerinha, em física nuclear, um produto de decaimento ou produto de desintegração é o isótopo que resulta de um processo de desintegração nuclear (É claro que: decaimento radioativo).
A maior parte dos produtos de desintegração são radioativos, e por sua vez produzem processos de desintegração sucessivos até que se obtenha um isótopo estável. Para os elementos radioativos com número atômico superior ao do chumbo, geralmente o chumbo é o produto estável em que as correntes de decaimento param.
O produto da desintegração também é conhecido como "produto filho", que é o isótopo obtido da desintegração de um "isótopo mãe". Que gracinha né..Filho e mãe, vendo assim parece que é super fácil, Só parece mesmo ! hohoho
Em muitos casos os membros da corrente da deterioração radioativa são mais reativos que o isótopo original. Assim, embora o urânio não seja perigosamente radioativo quando puro algumas partes da pechblenda (nome criativo e simpático né Mário?) natural são extremamente perigosas devido ao seu índice de rádio. Similarmente, as mantas usadas em lampiões a gás com tório são ligeiramente radioativas quando novas, porém tornam-se consideravelmente radioativas após somente alguns meses de armazenamento.
Embora não se possa prever o momento em que um átomo de uma dada substância se desintegrará, os produtos da desintegração são extremamente previsíveis. Daí os produtos da desintegração serem importantes para os cientistas compreenderem de que modo ocorre a desintegração radioativa, para determinarem as aplicações práticas, o gerenciamento do desperdício radioativo e a medição dos níveis de poluição atômica (lixo atômico).

Decaimento Radioativo
Decaimento radioativo ou desintegração radioactiva é a desintegração de um núcleo através da emissão de energia em forma de radiação. A radiação é um tipo de emissão de energia que pode se propagar por meio de partículas (radiação corpuscular) ou por meio de ondas elétromagnéticas (radiação elétromagnética).
Se o núcleo de um determinado nuclídeo se encontrar numa situação de instabilidade, seja por ter um excesso de protóns ou de Nêutrons, ou excesso de ambos, tende a transformar-se noutro nuclídeo mais estável.
A este processo de transformação nuclear em que é alterada a proporção entre protóns e nêutrons dá-se o nome de desintegração radioativa.
Devido às desintegrações que vão acontecendo ao longo do tempo, o número de núcleos instáveis contidos numa fonte radioativa vai diminuindo.
Os processos de desintegração radioativa mais comuns são os de desintegração α (alfa), β (beta) e γ (gama).
Definição de Radioatividade

É a emissão espontânea do excesso de matéria ou energia pelo núcleo de um átomo instável (aumento da energia livre). O que faz o núcleo ficar instável é exatamente esse excesso de matéria e ou energia. É um fenômeno nuclear, ou seja, não acontece nos orbitais dos elétrons.
O átomo é eletricamente neutro, sendo que cargas positivas se encontram no núcleo e cargas negativas se encontram na eletrosfera. Alguns devem se perguntar então, por que então não há atração dos elétrons pelo núcleo? Fácil né galerinha do mau :D

Para os elétrons não serem atraídos pelo núcleo deve haver uma força contrária a essa atração: é a força centrífuga gerada pela alta rotatividade dos elétrons. Mas em cada rodada os elétrons deveriam perder energia, e essa perda de energia levaria a uma aproximação dos elétrons em direção ao núcleo até que eles se tocassem. Por isso que tem a Física Quântica, aquela coisinha linda, que explica tudo isso pra gente =]]
As cargas positivas do núcleo criam um campo elétrico, capaz de gerar movimento dos elétrons. As cargas positivas são a fonte de energia para o campo.
Em todo meio energético há regiões conservativas e regiões dissipativas. Qualquer elétron que for encontrado em regiões dissipativas tende a cair em uma região conservativa. Por isso é menos provável encontrarmos um elétron em uma região dissipativa.
Orbitais do átomo: região conservativa, mais provável de se encontrar um elétron, pois nelas a energia se conserva.

O decaimento nuclear
É o aumento da estabilidade nuclear em virtude da emissão de radiação, sendo assim os elementos radioativos perdem sua capacidade de emitir radiação com o tempo. As transformações intra nucleares capazes de promover o decaimento é chamada de desintegração.
A equação fundamental da desintegração radioativa é :
N = N0 . e -l.t
Onde:
N= quantidade de átomos final
N0= quantidade de átomos inicial
l= constante de decaimento radioativo do isótopo
e = número neperiano
t = tempo (s)
A quantidade de átomos, de uma amostra radioativa, que sofrem desintegração numa unidade de tempo, é chamada de atividade(A). O uso do cálculo integral permite que a lei da desintegração radioativa seja expressa em termos de atividade, do seguinte modo:
A = A0 . e -l.t
A atividade é medida por duas unidades. O bequerel(Bq) se refere ao número de desintegrações por segundo(dps). Logo 1Bq = 1dps. E o curie(Ci) equivale a 3,7 x 10 10 dps. A= lN ou A = A0.e-lt.
Meia vida (t1/2) é o tempo necessário para que sofram decaimento metade dos átomos de uma amostra constituída, inicialmente por um único radionucleotídeo. A tabela a seguir mostra o tempo de meia vida para alguns radionucleotídeos, bem como os tipos de radiação que emitem. O t(½)= 0,693/l. O número que mede a velocidade da redução do decaimento é chamado de constante de decaimento (l) . Esta mede a instabilidade energética do núcleo, ou seja, a probabilidade do átomo emitir radioatividade e se estabilizar.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Efeito Fotoelétrico

Boom, a maravilha do dia hoje será : efeito foto elétrico, vamos falar um pouco sobre isso (H) começando desde sua descoberta, e para que o entendimento seja mais rápidos vamos utilizar imagens mostrando gráficos ou qualquer ilustração que possa explicar como funciona esse efeito, sem que precisemos escrever muitas daquelas letras e números em que no final da leitura nos faz rir de nós mesmos e nos perguntarmos porque ainda não paramos de estudar.
( brinks profs, super legal fazer isso, super gosto... )
Bom, sem mais gracinhas.. start... GOO \o/

A descoberta do Efeito Fotoelétrico

Como toda descoberta, esta também se deu por acaso quando Heinrich Hertz, em 1887, investigava a natureza eletromagnética da luz. Estudando a produção de descargas elétricas entre duas superfícies de metal em potenciais diferentes, ele observou que uma faísca proveniente de uma superfície gerava uma faísca secundária na outra. Como esta era difícil de ser visualizada, Hertz construiu uma proteção sobre o sistema para evitar a dispersão da luz. No entanto, isto causou uma diminuição da faísca secundária. Na seqüência dos seus experimentos ele constatou que o fenômeno não era de natureza eletrostática, pois não havia diferença se a proteção era feita de material condutor ou isolante. Após uma série de experiências, Hertz, confirmou o seu palpite de que a luz poderia gerar faíscas. Também chegou à conclusão que o fenômeno deveria ser devido apenas à luz ultravioleta.
Em 1888, estimulado pelo trabalho de Hertz, Wilhelm Hallwachs mostrou que corpos metálicos irradiados com luz ultravioleta adquiriam carga positiva. Isto, antes da descoberta do elétron, que se deu em 1897. Para explicar o fenômeno, Lenard e Wolf publicaram um artigo na Annalen der Physik, sugerindo que a luz ultravioleta faria com que partículas do metal deixassem a superfície do mesmo.

Dois anos após a descoberta de Hertz, Thomson postulou que o efeito fotoelétrico consistia na emissão de elétrons. Para prová-lo, demonstrou experimentalmente que o valor de e/m das partículas emitidas no efeito fotoelétrico era o mesmo que para os elétrons associados aos raios catódicos. Também concluiu que esta carga é da mesma ordem que a carga adquirida pelo átomo de hidrogênio na eletrólise de soluções. O valor de e encontrado por ele (6,8 x 10-10 esu) encontra-se muito perto do aceito atualmente ( 4,77 x 10-10 esu ou 1,60x10-19 C).
Em 1903, Lenard estudou o efeito fotoelétrico utilizando como fonte luminosa um arco de carbono. Variando a intensidade da luz por um fator 1000, provou que a energia dos elétrons emitidos não apresentava a menor dependência da intensidade da luz. Em 1904, Schweidler mostrou que a energia do elétron era proporcional à freqüência da luz.

Com isso podemos, então, dizer que o efeito fotoelétrico ocorre quando um fóton transfere toda a sua energia para um dos elétrons das camadas mais internas de um átomo do meio no qual o fóton incide e essa transferência de energia faz com que o elétron seja arrancado de sua órbita atômica. O elétron ejetado passa a ionizar o meio. Esse efeito é predominante para fótons de baixa energia e para átomos com número atômico (Z) alto, assim utiliza-se para blindagem de raios X e gama de baixa energia materiais com elementos de Z alto, como o chumbo.
A seguir, mostraremos as tais ilustrações faladas no início do post para facilitar o entendimento disso tudo. Todas ilustram o ocorrido com a energia para que o efeito seja criado.

E por último, um video super supimpa pra dar mais um help no entendimento dessa matéria. =]

Huhull.. \o\ \õ/ /o/

http://www.youtube.com/watch?v=CEuMmMxD-vI

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

O gato de Schrödinger

Booom no post de hoje vamos falar sobre uma experiência de uma cara maneirinho e supeeer de bem com a vida e que provavelmente levava uma vida comum como todos nós. (Y)
Vamos falar sobre a experiência Schrödinger (um nome simpático), e sobre a infelicidade que seu gato teve de possuir um dono como ele... bom, espero que gostem do post... e também entendam né galere?, porque entender o que ele quis com isso foi algo que eu não consegui até agora (brinks mario). Hohohoh =S


O gato de Schrödinger

Quando falamos sobre o "gato de Schrödinger" estamos nos referindo a um paradoxo que aparece a partir de um célebre experimento imaginário proposto por Erwin Schrödinger em 1937, para ilustrar as diferenças entre interação e medida no campo da mecânica quântica. O experimento mental consiste em imaginar um gato aprisionado dentro de uma caixa que contém um curioso e perigoso dispositivo. Esse dispositivo se constitui de uma ampola de frágil vidro (que contém um veneno muito volátil) e um martelo suspenso sobre essa ampola de forma que, ao cair, essa se rompe, liberando o gás venenoso com o qual o gato morrerá. O martelo esta conectado a um mecanismo detetor de partículas alfa, que funciona assim: se nesse sensor chegar uma partícula alfa que seja, ele é ativado, o martelo é liberado, a ampola se parte, o gás escapa e o gato morre; pelo contrário, se nenhuma partícula chegar, nada ocorrerá e o gato continuará vivo.


Quando todo o dispositivo estiver preparado, iniciamos o experimento. Ao lado do detetor colocamos um átomo radioativo que apresente a seguinte característica: ele tem 50% de probabilidade de emitir uma partícula alfa a cada hora. Evidentemente, ao cabo de uma hora só terá ocorrido um dos dois casos possíveis: o átomo emitiu uma partícula alfa ou não a emitiu (a probabilidade que ocorra um ou outro evento é a mesma). Como resultado da interação, no interior da caixa o gato estará vivo ou estará morto. Porém, isso não poderemos saber --- a menos que se abra a caixa para comprovar as hipóteses.

Se tentarmos descrever o que ocorreu no interior da caixa, servindo-nos das leis da mecânica quântica, chegaremos a uma conclusão muito estranha. O gato viria descrito por uma função de onda extremamente complexa resultado da superposição de dois estados, combinando 50% de "gato vivo" e 50% de "gato morto". Ou seja, aplicando-se o formalismo quântico, o gato estaria por sua vez 'vivo' e 'morto'; correspondente a dois estados indistinguíveis!

A única forma de averiguar o que 'realmente' aconteceu com o gato será realizar uma medida: abrir a caixa e olhar dentro. Em alguns casos encontraremos o gato vivo e em outros um gato morto.







Por que isso?

Ao realizar a medida, o observador interage com o sistema e o altera, rompendo a superposição dos dois estados, com o que o sistema decanta em um dos dois estados possíveis.
O senso comum nos predispõe que o gato não pode estar vivo e morto. Mas a mecânica quântica afirma que, se ninguém olhar o interior da caixa, o gato se encontrará numa superposição dos dois estados possíveis: vivo e morto.
Essa superposição de estados é uma conseqüência da natureza ondulatória da matéria, e sua aplicação à descrição mecânico-quântica dos sistemas físicos é que permite explicar o comportamento das partículas elementares e dos átomos. A aplicação disso aos sistemas macroscópicos como o gato ou, inclusive, se assim o preferir, a qualquer professor de física quântica, nos levaria ao paradoxo proposto por Schrödinger.
É isso ae, entenderam tudinho né?? (H) pois é, também não.. mais não desanimem, Richard Feymann, premio Nobel de Física, já dizia: "quem não ficar pasmado com a física quântica é porque não a compreendeu". Pasmem!
Ou seja, se o brother lá estiver certo manjo tudo de física quântica. (Y)

Ta bom chega de gracinha, então é isso, finalizamos esse post com essa explicação e essa linda foto desse gato simpático. =]


terça-feira, 15 de setembro de 2009

Física quântica (:


Falando de física quântica !Bom , Há pouco mais de cem anos, o físico Max Planck, considerado conservador, tentando compreender a energia irradiada pelo espectro da radiação térmica, expressa como Ondas eletromagneticas produzidas por qualquer organismo emissor de calor, a uma temperatura x, chegou, depois de muitas experiências e cálculos, à revolucionária ‘constante de Planck’, que subverteu os princípios da física clássica.
Este foi o início da trajetória da Física ou Mecânica Quântica, que estuda os eventos que transcorrem nas camadas atômicas e sub-atômicas, ou seja, entre as moléculas, átomos, elétrons, prótons, pósitrons, e outras partículas. Planck criou uma fórmula que se interpunha justamente entre a Lei de Wien – para baixas freqüências – e a Lei de Rayleight – para altas freqüências -, ao contrário das experiências tentadas até então por outros estudiosos.
Albert Einsten, criador da Teoria da Relatividade, foi o primeiro a utilizar a expressão quantum para a constante de Planck E = hv, em uma pesquisa publicada em março de 1905 sobre as conseqüências dos fenômenos fotoelétricos, quando desenvolveu o conceito de fóton. Este termo se relaciona a um evento físico muito comum, a quantização – um elétron passa de uma energia mínima para o nível posterior, se for aquecido, mas jamais passará por estágios intermediários, proibidos para ele, neste caso a energia está quantizada, a partícula realizou um salto energético de um valor para outro. Este conceito é fundamental para se compreender a importância da física quântica.
A Física Quântica envolve conceitos como os de partícula – objeto com uma mínima dimensão de massa, que compõe corpos maiores – e onda – a radiaçao eletromagnetica, invisível para nós, não necessita de um ambiente material para se propagar, e sim do espaço vazio. Enquanto as partículas tinham seu movimento analisado pela mecânica de Newton, as radiações das ondas eletromagnéticas eram descritas pelas equações de Maxwellleis da mecânica quântica descrevem como vetores de estado e funções de onda evoluem no tempo.
Estes objetos matemáticos abstratos (kets e funções de onda) permitem o cálculo da probabilidade de se obter resultados específicos em um experimento concreto. Por exemplo, o formalismo da mecânica quântica permite que se calcule a probabilidade de encontrar um elétron em uma região particular em torno do núcleo.

É pessoal apesar de muitas pessoas não terem conhecimento sobre física quântica temos ela em nosso dia a dia ,o consumo de muitos de seus resultados concretos, como o aparelho de CD, o controle remoto, os equipamentos hospitalares de ressonância magnética, até mesmo o nosso famoso computador *-*. ;)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

O que é física




Voltando as postagens do blog, começaremos discutindo um pouco sobre o que realmente é a física. Sabemos que existem vários cálculos nela inclusos, muitos sabemos resolver, e outros que são muito difíceis concerteza existem nerds espalhados pelo mundo que sabem (Y). HOHOHOHOHOHO
Mais então, voltando ao assunto sério, vamos começar já a falar sobre isso. =]

Enjoy

Desde o início da infância, cada um de nós pode observar uma extraordinária variedade de fenômenos, ou seja, de transformações, que ocorrem continuamente no ambiente em que vivemos. E tantas são as perguntas que cada um de nós é levado a se fazer, tantos são os " porquês" aos quais gostaríamos de poder dar uma respostas. Por que vemos nossa imagem refletida num espelho? Por que os objetos caem no chão? Por que um satélite não se precipita ao solo como uma pedra?


Ou seja, interessar-se pela física já é algo que vem de dentro de todo o ser humano desde pequeno (aaah brincadeirinha nem é ). Hihihihi.

Procurar respostas para essas e para outras infinitas perguntas constitui uma necessidade instintiva que é tão antiga quanto o homem.
A Física é a ciência que se propões a descrever e a compreender os fenômenos que se desenvolvem na natureza. Ela não é um conjunto de conhecimentos completos e para sempre imutáveis; ao contrário, ela é algo que cresce e também se modifica. Constantemente surgem novos campos de estudo, e fenômenos que aparentavam ser independentes, sem qualquer relação entre si, passam a revelar-se como aspectos diferentes de um único fenômeno mais geral.
Mas a Física, mais precisamente, do que se ocupa? É difícil definir com precisão seu campo de ação, porque ela não tem contornos bem delimitados e se encontra em contínua evolução. Há algum tempo, dizia-se que a Física estudava os fenômenos da natureza não-viva, nos quais não houvesse grande participação dos aspectos químicos (que regem as transformações das substâncias) nem astronômicos (que dependem do movimento e das propriedades dos corpos celestes). Essa, porém é uma definição muito aproximada e um pouco simplista. O que caracteriza a Física não são tanto seus conteúdos, mas sim seu método, que se chama método experimental. Ele se baseia nas observações e nas experiências, e permite formular as leis físicas, habitualmente expressas por fórmulas matemáticas.
Tradicionalmente costuma-se dividi o estudo da Física em diversas partes:

-A Mecânica, que estuda os fenômenos do movimento;
-a Acústica, que estuda os fenômenos sonoros;
-a Termologia, que estuda os fenômenos térmicos;
-a Óptica, que estuda a natureza da luz e os fenômenos por ela produzidos;
-o Eletromagnetismo, que estuda os fenômenos elétricos e magnéticos;
-a Física atômica (também chamada de Física Moderna) e a Física subatômica, que , estudando o átomo, seu núcleo e o que se acredita serem os constituintes últimos do universo, levam o homem a analisar as estruturas mais íntimas da matéria e das radiações.





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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Relatividade, corrente convencional e princípio da incerteza

Bom, nesse trabalho vamos falar sobre relatividade e explicar um pouco sobre o que ela é.. procuraremos também mostrar algumas coisas nas quais puderam ser criadas através desse conhecimento =]
Falaremos também sobre corrente convencional e princípio da incerteza para que você posso entender um pouco sobre eles \o/ aeaeeaea

Teoria da Relatividade




No estudo da Mecânica, a velocidade, por exemplo, é uma grandeza relativa, ou seja, sua medida depende do referencial do qual está sendo medido. Em conseqüência disso, outras grandezas que dependem da velocidade também são relativas como, por exemplo, a energia cinética e a quantidade de movimento. A energia potencial também é uma grandeza relativa, pois o seu valor (mgh) depende do referencial que se adota para medir a altura. Comprimento, massa e tempo são tidos como grandezas absolutas no estudo da Mecânica, mas também se tratam de grandezas relativas. No entanto, a relatividade dessas grandezas só evidencia-se quando no estudo de situações em que se têm velocidades muito elevadas, ou seja, não desprezíveis se comparadas com a velocidade da luz no vácuo, que é aproximadamente 3,0 x108 m/s. O Início da Teoria da Relatividade A teoria da relatividade foi uma revolução para o século XX, pois ela provocou inúmeras transformações em conceitos básicos como também proporcionou que fatos importantes, ainda não explicáveis, pudessem ser explicados. Essa teoria surgiu com o físico alemão Albert Einstein. Nascido em Ulm, Einstein foi físico e pesquisador muito conhecido por ter proposto a teoria da relatividade, mas também foi ele quem explicou corretamente o efeito fotoelétrico, fato esse que possibilitou o desenvolvimento da bomba atômica (boa Einstein -.-‘’), mesmo sem ele saber para quais fins se destinava. A teoria da relatividade é composta de duas outras teorias: Teoria da Relatividade Restrita, que estuda os fenômenos em relação a referenciais inerciais, e a Teoria da Relatividade Geral, que aborda fenômenos do ponto de vista não-inercial. Apesar de formar uma só teoria, elas foram propostas em tempos diferentes, no entanto ambas trouxeram o conhecimento de que os movimentos do Universo não são absolutos, mas sim relativos. A teoria da relatividade restrita foi construída por Einstein a partir de dois importantes postulados: 1ª – Postulado da Relatividade: as leis da Física são as mesmas em todos os sistemas de referência inercial. 2ª – Postulado da Constância da Velocidade da Luz: a velocidade da luz no vácuo tem o mesmo valor para qualquer referencial inercial, ou seja, c = 300 000 km/s.




A Relatividade no Cotidiano

Para que você possa entender um pouco mais sobre o assunto citado acima, vamos dar alguns exemplos da relatividade no nosso cotidiano.

A relatividade pode não ser um assunto muito comum no dia-a-dia, mas ela faz parte do nosso cotidiano. Quando aproximamos da velocidade da luz tudo muda, nesse sentido a relatividade é muito importante. Não é possível ver como que isso ocorre utilizando carros e aviões, mas as partículas subatômicas podem se movimentar muito rápido, podendo alcançar velocidades bem próximas à velocidade da luz. Um instrumento muito comum na atualidade utiliza mecanismos advindos da relatividade para determinar com alta precisão a posição na Terra, esse é o chamado GPS. Encontrado em celulares de última geração, esse instrumento depende de 24 satélites ao redor da Terra para a determinação correta da posição, mas se não fosse a relatividade todas as medidas estariam erradas. Os cálculos e correções relativísticos são necessários em conseqüência da velocidade dos satélites, aproximadamente 14 mil km/h. Essa velocidade é realmente pequena se comparada com a velocidade da luz, mas mesmo assim os cálculos são necessários. O aparelho de GPS está cada vez mais presente em nosso cotidiano, seja no avião, nos automóveis, navio, em muitos lugares podemos encontrá-lo. Caso não fossem calculados os efeitos da relatividade, poderiam acontecer grandes desastres.

Corrente Convencional

Muito antes de se descobrir o elétron, próton e nêutrons, já se conhecia a corrente elétrica e seus efeitos, mas achava-se que a mesma era devido a um "fluido positivo ". Após a descoberta do elétron, como uma forma de homenagem aos antigos, manteve-se o sentido da corrente como se ela fosse devido ao movimento cargas positivas. Como sabemos que as cargas que se movimentam são realmente elétrons, chamou-se a esse sentido de convencional, e a corrente correspondente de corrente convencional. A maioria dos livros em todo o mundo adota como sentido de orientação da corrente o sentido convencional.




Princípio da Incerteza de Heisenberg

O princípio da incerteza, de Heisenberg, é relativamente simples de ser enunciado e tem uma idéia simples.
Na física tradicional newtoniana, também chamada de Física Clássica, acreditava-se que se soubermos a posição inicial e o momento (massa e velocidade) de todas as partículas de um sistema, seríamos capaz de calcular suas interações e prever como ele se comportará. Isto parece correto, se soubermos descrever com precisão as interações entre essas partículas, mas parte de um pressuposto bastante forte: o de que de fato conhecemos a posição e o momento de todas as partículas.
Segundo o princípio da incerteza, não se pode conhecer com precisão absoluta a posição ou o momento (e, portanto, a velocidade) de uma partícula. Isto acontece porque para medir qualquer um desses valores acabamos os alterando, e isto não é uma questão de medição, mas sim de física quântica e da natureza das partículas.
O princípio da incerteza é equacionado através da fórmula:




No seu nível mais fundamental, o princípio da incerteza é uma conseqüência da dualidade partícula-onda (ítem 4.1.1 deste trabalho) e do princípio de Broglie. Se uma partícula encontra-se em uma região com erro ∆x, então seu comprimento de onda natural deve ser menor que ∆x, o que requer um momento elevado, variando entre -h/Δx e h/Δx. Aí está a incerteza ! O raciocínio é análogo para a indeterminação do momento.